Claro que ao apenas considerarmos grafos ao invés de multigrafos, então as entradas da matriz de adjacência podem apenas tomar os valores 0 e .
Considere os grafos
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Ordenando os vértices do primeiro grafo da forma , a matriz de adjacência é
Como é óbvio, a matriz de adjacência de um grafo (não dirigido) é simétrica.
Vejamos agora o caso dos digrafos.
Nas mesmas condições da definição para grafos, a matriz de adjacÃ^ancia de um digrafo
é a matriz
definida por
Como exemplo,
é a matriz de adjacência do digrafo
Repare que a linha correspondente ao vértice diz-nos que de
é extremidade inicial de todas as arestas, e que a coluna correspondente ao vértice
diz-nos que
é extremidade final de todas as arestas. Voltaremos mais tarde a esta noção de alcance.
A um grafo podemos associar uma matriz, a matriz de incidÃ^ancia, para uma certa ordenação dos vértices (a que se farão corresponder as linhas) e das arestas (a que se farão corresponder as colunas) fixa previamente, da seguinte forma:
Calculemos a matriz de incidência do grafo já visto anteriormente, ordenando os vértices como e as arestas como
:
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Como é fácil de verificar, uma outra ordenação dos vértices leva a troca de linhas da matriz de incidência, e uma outra ordenação das arestas a troca de colunas da matriz de incidência.
A matriz de incidência de um digrafo é definida de forma análoga. Dado o digrafo
, e para uma ordenação dos elementos de
e dos elementos de
fixa previamente, a matriz de incidência
de
é dada por
Por exemplo, no digrafo seguinte, ordenando os vértices como e as arestas como
,
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