Se são vectores de linearmente dependentes então um deles, digamos , escreve-se como combinação linear dos restantes:
Em geral, uma transformação não preserva a independência linear. Por exemplo, a transformação linear
Recordamos que, apesar de indicarmos uma base como um conjunto de vectores, é importante a ordem pela qual estes são apresentados. Ou seja, uma base é um n-uplo de vectores. Por forma a não ser confundida por um n-uplo com entradas reais, optámos por indicar uma base como um conjunto. É preciso enfatizar esta incorrecção (propositadamente) cometida.
Mostre-se, agora, a unicidade. Suponhamos que é uma aplicação linear que satisfaz
, para todo o no conjunto dos índices. Seja , com
. Então
Seja uma base de e um vector qualquer de . Então . Vamos definir uma transformação ,
(a) A aplicação é bijectiva.
Primeiro, verificamos que é injectiva, i.e., que
Mostramos, agora, que é sobrejectiva, i.e., que
é sobrejectiva
(b) A aplicação é linear.
Por exemplo, o espaço vectorial é isomorfo a . De facto, considerando a base de
Da mesma forma, o espaço vectorial dos polinómios de grau não superior a 2, juntamente com o polinómio nulo, é isomorfo a . Fixando a base de constituída pelos polinómios definidos por e a base canónica de a transformação linear que aplica em , em e em é um isomorfismo de em .
Pelo exposto acima, é fácil agora aceitar que ou que .
Para finalizar esta secção, note que , enquanto espaço vectorial sobre , é isomorfo a . De facto, e formam uma base de , enquanto espaço vectorial sobre . São linearmente independentes ( força ) e todo o complexo escreve-se como , com . O isomorfismo pode ser dado pela transformação linear que aplica em e em .
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Pedro Patricio
2008-01-08